As folhas balançando ao vento
O barulho e o cheiro da chuva que viria
Traziam certa melancolia
A alegria do sol se foi
Estava por ora escondida
Neste céu cinza
Em que reflexões eram trazidas
"A felicidade estava dentro de você", diziam-lhe.
Mas ela se indagava por que este lugar era tão perto e tão longe...
E ela chorava sem saber por quê
E ao aperceber-se disto
Chorava mais ainda...
E desejava ter nascido fria
Sem se importar tanto
Não por não querer amar
Mas porque sofria
Sofria ao ver a dor
Sentia o que o outro sentia
Por vezes, cansada, se isolava e desaparecia...
Talvez em um outro lugar, em outra época
A vida seria menos árdua
E ela não carregaria todas as dores do mundo em suas costas pequenas
E ela persistia: vendo o que ninguém via
E sentindo dores que ninguém sentia...
Até que um anjo veio e disse:
"Não és louca, menina! A sensibilidade é uma dádiva, mas também um fardo, pois exige responsabilidade. Encontrarás tua felicidade na caridade".
E aquela solidão foi transformada em compaixão e alegria.
Pois agora ela sabia que sua lágrimas seriam transformadas em luz se assim quisesse.
(Natalia B. - Mediunidade)
Meu orgulho, sua sensibilidade é impar. Te amo. Daniel Accioly
ResponderExcluirBelíssimo poema!!!
ResponderExcluirParabéns Nath!!
Bjs...Flávia Mendes
Como já te falei, há tempos não lia algo tão bonito. E seu comentário no meu blog foi quase uma finalização pra tudo o que eu tentei dizer. Muito pontual, pertinente e sensível, exatamente como você é. Bjos!!
ResponderExcluirGostei mto. Sensivel e traz um pouco de todos nos que queremos carregar o mundo nas costas e por vezes cansamos!!!
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